A informação é do Jornal Anhanguera: os professores da rede municipal de ensino pediram uma audiência com o prefeito de Goiânia, Paulo Garcia (PT), e com a secretária de Educação, Neyde Aparecida, para tratar dos pontos que levaram à greve da categoria, mas até agora não houve retorno.
Os professores e servidores acusam Paulo de descumprir o acordo assinado em outubro do ano passado.
Veja quais as promessas não cumpridas que resultaram em greve:
Promessa 1
Incorporação da gratificação de regência na aposentadoria.
O que foi cumprido: nada.
Promessa 2
Prazo de no máximo 90 dias para iniciar o pagamento do adicional de titularidade.
O que foi cumprido: nada.
Promessa 3
Pagamento do retroativo da titularidade de janeiro a março de 2014.
O que foi cumprido: o benefício só chegou a uma pequena parte da categoria.
Promessa 4
Valorização e estudo do enquadramento da auxiliares educativas no plano do magistério.
O que foi cumprido: Nada. Paulo Garcia ofereceu um adicional de 30% para maio e agora diz que deve ser em agosto. A categoria não confia nele.
Promessa 5
Adicional de insalubridade e auxílio locomoção para funcionários administrativos.
O que foi cumprido: A comissão de servidores da prefeitura alega que não existe atividade insalubre. O auxílio locomoção não é pago.
Promessa 6
Construção de quadras, reformas de escolas, troca da estrutura de placas dos CMEIs.
O que foi cumprido: Cronograma não cumprido.
Promessa 7
Investimento no Instituto Municipal de Assistência Social (Imas)
O que foi cumprido: na opinião dos professores, nada. “Tente marcar uma consulta e descobrirá”, diz o panfleto do sindicato.
Promessa 8
Participação dos trabalhadores em comissão para reformulação do estatuto do magistério.
O que foi cumprido: Desfizeram a comissão sem consultar ou dialogar com os trabalhadores.
Promessa 9
Retirada de ação judicial da greve contra oito servidores.
O que foi cumprido: ações só foram retiradas depois que estes funcionários foram chamados de mentirosos em público, segundo o sindicato.