Mesmo com a liminar concedida pela Justiça do Trabalho suspendendo a posse da nova diretoria do Sintego, até que se esclareçam as denúncias de fraude na eleição, a Chapa 1, liderada por Bia Lima e Ieda Leal, assumiu o comando do sindicato.
Marcada para um auditório da Assembleia Legislativa, a solenidade de posse foi cancelada na última hora quando um oficial de Justiça apareceu com um despacho do juiz trabalhista Washington Teixeira Neto.
Bia de Lima e Ieda Leal dirigiram-se então para a sede do Sintego, na Vila Coimbra, onde assumiram como se nada tivesse acontecido.
A posse não tem valor legal. É preciso, primeiro, aguardar a decisão judicial sobre as fraudes denunciadas pela Chapa 2, especialmente no que diz respeito aos votos da regional de Rio Verde, onde os professores deram 80% dos votos para a oposição. A votação foi anulada pela comissão eleitoral, que é ligada a Bia e Ieda, mas o juiz, na liminar, entendeu que o ato não foi fundamentado e portanto indica que o resultado da eleição pode ser diferente do homologado “oficialmente”, com o reconhecimento da vitória da Chapa 2.