Fazia muito tempo que Goiânia não vivia dias tão sombrios quanto hoje.
Um somatório de sérios problemas transformou a vida do prefeito Paulo Garcia (PT) num inferno. Há até um pedido de impeachment contra o petista, protocolado nesta quinta-feira, na Câmara, por servidores públicos da Educação que estão em greve há 11 dias.
Pelo menos três categorias já estão em greve: os agentes de trânsito, a Educação e a Guarda Municipal. Os funcionários da Secretaria de Saúde cruzam os braços se o prefeito não atendê-los até o próximo dia 11. Ainda há o risco de greve geral.
A prestação de serviços também vai muito mal. Há um blecaute parcial na coleta de lixo, no tapa-buraco, recolhimento de entulhos e manutenção da iluminação pública. Os fornecedores reclamam, e com razão, que Paulo Garcia não honra as dívidas que a prefeitura tem com eles.
Para piorar, a justiça expediu liminar (assinada por Fabiano Aragão) que proíbe a venda de áreas públicas, que o prefeito queria usar para arrecadar um valor próximo a R$ 400 milhões e quitar dívidas.
Vale lembrar que, há um ano e meio, Paulo prometia um ambiente sustentável para Goiânia caso fosse reeleito.
É que chama, por por aí, de estelionato eleitoral.