De nada adiantou o esforço do Ministério Público e do Comitê de Crise da Secretaria de Segurança Pública para mediar o debate entre o prefeito Paulo Garcia (PT) e os servidores da Educação do município.
Ficou claro que o diálogo não existe porque Paulo Garcia não negocia, ou seja: ele não aceita cumprir nenhum ponto do acordo que ele mesmo assinou em outubro do ano passado.
Este acordo previa o pagamento da data-base integral de 2014 neste ano, e não com parcelas a vencer em 2015, e uma série de benefícios como titularidade, adicional de insalubridade e auxílio-locomoção.
Nada disso o prefeito topa fazer.
Paulo só se compromete a ressarcir os dias descontados no salário dos professores grevistas referentes a maio e diz que a não aplicação do corte de pontos em junho vai depender do compromisso de desocupar a Câmara.
Muito, muito pouco.