Na última sexta-feira, servidores da rede pública de ensino de Goiânia aproveitaram a convenção do PT levantar a voz contra Antônio Gomide, Paulo Garcia e seus aliados – que a despeito das promessas de campanha, têm tratado os servidores públicos como lixo.
O protesto provocou reações nervosas dos petistas, que num passado remoto prometiam fazer da política um instrumento para promover o bem e defender as causas dos trabalhadores.
“O nosso objetivo era apenas o de abrir algumas faixas e cartazes. De maneira autoritária, sem respeitar o direito de manifestação e de oposição, os militantes petistas agrediram covardemente os trabalhadores da educação”, diz um post publicado no blog do Sindicato da Educação (Simsed).
“Há cerca de duas semanas fizemos a mesma manifestação na convenção do PMDB e não fomos agredidos fisicamente. Uma companheira desmaiou depois de uma paulada na cabeça e outro teve o nariz quebrado, além de muitas escoriações de inúmeros outros companheiros”, diz o texto.
Parte dos manifestantes agredidos dirigiram-se, ainda na noite de sexta, ao 8º Distrito da Polícia Civil para registrar ocorrência e lavrar o relatório médico no IML que atestou as agressões sofridas.
“A truculência da prefeitura petista, que não abre diálogo com os trabalhadores em greve e dos militantes petistas, demonstra cabalmente a visão fascista desse partido”.
Tá feia a coisa.