Em decisão exarada no dia 19 de março deste ano, o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) determinou ao prefeito de Goiânia, Paulo Garcia (PT), que demitisse todos os servidores comissionados nomeados para os cargos de assessor I, II, III, IV, V, VI e VII.
Entretanto, o prefeito não só desobedeceu a decisão ao manter a companheirada alojada como também permitiu que os gastos com a folha salarial aumentassem de forma exponencial.
No primeiro quadrimestre de 2013, os gastos com funcionalismo representavam pouco mais de 53% da receita corrente líquida (o limite aceito por lei é 54%). De lá para cá, este percentual só aumentou, chegando a 58,57% no último quadrimestre de 2013 e 55,64% nos primeiros quatro meses deste ano.
Este é o estilo Paulo Garcia de administrar: aos companheiros, tudo.
Aos servidores efetivos e à população, nada.
É irresponsabilidade que não cabe num só prefeito.