“O horário eleitoral gratuito na televisão não tem audiência para fazer uma mudança tão grande e inverter o resultado da eleição em apenas 45 dias”, disse o publicitário Marcus Vinicius de Queiroz, que é também marqueteiro político e consultor de campanhas, em entrevista à rádio CBN.
“O horário eleitoral, da forma como é estabelecido no Brasil, não tem audiência para fazer uma virada de jogo tão forte num cenário como esse de Goiás, de ampla vantagem para o governador Marconi Perillo. Logicamente, a propaganda na TV continua sendo uma grande ferramenta, mas hoje existe a concorrência com a TV paga, a internet e as redes sociais. Além do mais, é um período muito curto para reverter uma tendência que está clara em todas as pesquisas, que é a preferência por Marconi”, acrescentou o especialista.
“Marconi está cristalizado”, afirma Marcus Vinicius. “Existe na população a percepção de que o Estado foi modernizado. Essa é uma marca de gestão que está incorporada à imagem do governador, não tem como reverter isso em tão pouco tempo”, aduziu.
Segundo o publicitário, que tem experiências vitoriosas em campanhas até em outros países e é autor de livro sobre marketing político, “a TV foi sempre a grande ferramenta no marketing político. Mas hoje, segundo pesquisas que o próprio jornal OPopular já publicou, vamos ter uma concorrência do horário eleitoral muito forte com a TV paga e com a internet, pela primeira vez, Algumas camadas, principalmente a classe C, têm acesso com a TV paga e não vão perder tempo com o horário eleitoral”, acredita.
[vejatambem artigos=” 39678,39689,39708,39733… “]