Em artigo em seu blog, o experimentado comentarista político Afonso Lopes dá uma aula para o candidato do PMDB a governador, Iris Rezende, que tem afirmado que o 2º turno é nova eleição, onde tudo começa no zero a zero.
O jornalista anota dois pontos:
1 – O 2º turno das eleições não começa do zero, como no 1º turno. E a razão é simples: quem votou em um dos dois classificados para o turno final logicamente tende a repetir o voto no 2º turno. Então, a eleição agora partirá desse patamar obtido no 1º turno.
2 – Para o 2º turno, as curvas mostradas pelos candidatos no 1º turno são da maior importância. O governador Marconi Perillo chegou ao dia da eleição em tendência de alta, enquanto Iris ou caiu ou manteve-se estagnado. A hipótese mais correta é a da manutenção dessas tendências.
Afonso Lopes lembra ainda que uma virada, no 2º turno, é uma ocorrência raríssima e sempre justificada por circunstâncias excepcionais.
Nada indica qualquer mudança em Goiás e a repetição do resultado do 1º turno, com ligeiras variações, é o que deve acontecer.
[vejatambem artigos=” 41964,41951,41936,41933… “]