Discretamente alguns, ostensivamente outros, os aliados do bilionário Júnior Friboi dentro do PMDB comemoram a derrota de Iris Rezende, porém, mais do que isso, soltam fogos de artifício por verem confirmadas as previsões de que Iris é mesmo freguês do governador Marconi Perillo e acabou comandando uma campanha pífia, sem estrutura, sem mobilização de rua e que sequer tinha santinhos para distribuir aos eleitores.
A ação eleitoral de Iris, se já foi fraca no 1º turno, caiu a zero no 2º turno. Iris só foi a 6 cidades, para eventos apagados. Alegou que estava tocando a campanha com as suas “minguadas economias” e se recolheu às “reuniões internas” e às “gravações para o programa eleitoral”. Fora isso, mais nada, enquanto Marconi manteve o ritmo, com carreatas, comícios, reuniões, anúncios de apoio e uma intensa agenda de campanha. Até uma manifestação gigantesca, na Praça Cívica, o tucano conseguiu fazer, atraindo uma multidão que pode ter chegado a 50 mil pessoas.
O comitê central da campanha de Iris, na avenida 85, parecia uma casa mal assombrada. Dos 72 prefeitos de oposição, inclusive a maioria filiada ao próprio PMDB, mais de 50 trabalharam pela candidatura de Marconi. Uma romaria de lideranças oposicionistas largou Iris e rumou para a procissão do tucano. Na sociedade, entre instituições, sindicatos, igrejas, categorias profissionais, empresários ou movimento estudantil, ninguém deu apoio a Iris.
Com a derrota do velho cacique peemedebista, a pergunta que fica é: será que, com Júnior Friboi candidato, a história desta eleição seria diferente? A resposta que os friboizistas dão a essa questão é simples e objetiva: pelo menos, o PMDB teria uma campanha. Ganhando ou perdendo, o partido estaria de pé. Com Iris, o PMDB foi colocado de joelhos.
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