Goiás é talvez o único lugar do mundo onde os derrotados, em uma eleição, não aprendem com os resultados das urnas e se comportam como se tivessem vencido o pleito.
Massacrada nas urnas, a oposição vem protagonizando um show de arrogância e não se envergonha de exibir publicamente ressentimento e despeito com a vitória do governador Marconi Perillo.
O grande derrotado, Iris Rezende, em entrevistas e em uma carta divulgada logo após o resultado das urnas, não se acanhou em se arvorar a passar pitos em Marconi, dizendo que o governador precisa mudar e tentando desqualificar a suavitória afirmando que ele recebeu “a maioria dos votos, não a totalidade” – uma afronta à regra mais elementar de uma sociedade democrática, que é a escolha dos governantes através da maioria numérica de votos
Outros, como os deputados Sandro Mabel e Samuel Belchior, dão entrevistas atribuindo a derrota de Iris a um suposto poderio econômico do adversário, outra agressão gratuita e também demonstração de cinismo: a prestação de contas dos candidatos arquivada no Tribunal Regional Eleitoral indica que Iris gastou R$ 1 milhão a mais do que a campanha de Marconi.
A repórter política Fabiana Pulcineli chamou essa “explicação” dos peemedebistas para o insucesso de Iris de “velho chororô sobre a ‘força do dinheiro’ nas eleições. Não enxergam todas as falhas que cometeram”, postou no Twitter.
Candidato ruim, envelhecido, campanha agressiva, amadora, desorganização, falta de estratégia, ausência completa de agenda e marketing de má qualidade – esses são, de fato, os verdadeiros motivos da quinta derrota sucessiva do PMDB diante de Marconi. Mas os peemedebista se recusam a uma autocrítica e seguem como se fossem os vitoriosos.
[vejatambem artigos=” 42702,42660,42618,42607… “]