Por meio de decreto publicado na última quinta-feira, o prefeito Paulo Garcia (PT) determinou uma série de medidas sob o pretexto de enxugar os gastos da administração, como por exemplo a suspensão dos concursos públicos.
O decreto, todavia, não ataca uma questão central do endividamento da prefeitura: o elevado número de servidores comissionados que incham a folha salarial: 55 mil.
No que diz respeito aos comissionados, o ofício apenas proíbe novas contratações, mas ignora a necessidade de demitir boa parte dos que têm os provimentos pagos pelo Município.
É conceito basilar em boas administrações que o gestor valorize os concursos públicos, porque é através deles que os critérios políticos são deixados de lado e os candidatos mais bem preparados ingressam nas repartições.
A dívida fundada da prefeitura com fornecedores hoje é de R$ 880 milhões.