O polêmico decreto de contenção de despesas assinado esta semana pelo prefeito Paulo Garcia (PT) tolhe uma série de direitos dos servidores públicos, que não têm culpa pelo dessaranjo financeiro causado pelos mandachuvas nos últimos anos, e afronta princípios que regem qualquer boa administração. Por exemplo: é justo que o servidor trabalhe além do seu horário de expediente sem receber abono salarial por isso?
É claro que não, mas o decreto de Paulo Garcia suspende peremptoriamente a concessão de horas extras a quaisquer funcionários da administração municipal e não deixa brechas para exceções. O prefeito parte do princípio que qualquer demanda, mesmo as de caráter urgentíssimo, podem esperar até a manhã seguinte para que sejam atendidas.