O prefeito Paulo Garcia (PT) passa a impressão de que matricula os seus apadrinhados em um curso de desculpas esfarrapadas antes de nomeá-los para cargos de comando na sua administração
Veja bem o caso de Sávio Afonso, atual diretor técnico da Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo de Goiânia (CMTC). Sávio deu três justificativas absurdamente descabidas, em entrevista à TV Anhanguera, para explicar o adiamento por tempo indeterminado das obras do corredor de ônibus da avenida T-7, cujo prazo final de conclusão, já descartado, era 23 de fevereiro.
A primeira delas foi o período chuvoso – eterna muleta para gestores irresponsáveis, que ignoram o fato de que chove todo ano nessa época. A segunda desculpa foi o recesso coletivo para funcionários da empreiteira que executam o projeto (a prefeitura autorizou o início da obra sem ter isso programado?). E a terceira foi o atraso de repasses do governo federal, evidenciando o fato de que o prefeito Paulo Garcia (PT) fez festa para o início da obra sem antes garantir o dinheiro para executá-la.
Sávio não deveria vender a alma para o diabo e se expor dessa maneira por conta de um cargo de diretor. Depõe contra uma vida inteira de de estudos e dedicação a temas relacionados a mobilidade urbana. Pegou mal.
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