O prefeito de Goiânia, Paulo Garcia (PT), jogou no colo do ex-prefeito Iris Rezende (PMDB) a responsabilidade pela crise no Instituto Municipal de Assistência ao Servidor (Imas) – espécie de plano de saúde dos funcionários públicos da prefeitura. Ao prestar contas na Câmara de Vereadores, Paulo afirmou que recebeu o Imas com débito de R$ 115 milhões em caixa.
A crise no Imas culminou na interrupção do repasse aos médicos credenciados e na consequente interrupção das consultas. A greve já dura quase dois meses. Paulo diz que apenas uma dívida de R$ 18 milhões diz respeito ao seu mandato e que ela será quitada ainda no seu mandato.
Segundo o petista, este rombo de R$ 115 milhões foi construído no período entre julho de 2002 e dezembro de 2010. “Então essa dívida do Imas não fui eu que criei, não! Pagar a divida que a gente já faz é difícil. Pagar a divida que deixaram para nós é mais dificil ainda”, afirmou o prefeito.