Mais uma vez, a oposição se alinha para as próximas eleições em Goiás sem nenhuma proposta de fundo, apenas lançando nomes e discutindo ambições pessoais.
Hoje, o noticiário é farto de reportagens sobre os possíveis candidatos a governador em 2014. Políticos como Iris Rezende, Vanderlan Cardoso, Ronaldo Caiado ou Jr. Friboi se desdobram em declarações, mas com um detalhe em comum: nenhum formula um projeto para o futuro do Estado ou para a solução dos seus principais desafios. Eles só falam em seus interesses imediatos, disparam críticas uns contra os outros e sonham com uma hipotética união dos partidos oposicionistas – claro, cada qual imaginando que o seu é o nome ideal para representar essa utópica convergência de forças no pleito vindouro.
Tudo isso favorece o governador Marconi Perillo, que se recusa a aceitar o lançamento antecipado do seu nome, diz que ainda vai pensar e conversar sobre a possibilidade de disputar a reeleição e segue em frente como o único postulante com propostas para Goiás.
Pelo sim, pelo não, Marconi está no Governo e desenvolve um projeto administrativo. Seus seguidores garantem que o governador tem propostas claras: aprofundar as parcerias com a iniciativa privada, modernizar a prestação de serviços ao cidadão, resolver os gargalos de infraestrutura a partir da reconstrução da malha rodoviária, transformar a Educação em uma das três melhores do país e construir um Estado socialmente mais justo com saúde e segurança melhor qualificados.
Ainda que possam ser localizadas falhas nesse conjunto de idéias, não há nada parecido no discurso dos pré-candidatos oposicionistas, que insistem em não apresentar sua visão de mundo no que diz respeito ao crescimento e ao desenvolvimento do Estado. Voltaremos ao assunto.