A Universidade Federal de Goiás (UFG) sediou o começo de um movimento que visa salvar Goiânia das mudanças promovidas pelo prefeito Paulo Garcia (PT) no Plano Diretor.
O “Salve Goiânia” tenta reunir 50 mil assinaturas para apresentar um projeto de lei na Câmara Municipal que proponha anular as alterações patrocinadas pelo Paço.
O novo Plano Diretor foi aprovado pela Câmara sem participação popular. Passou pelo Legislativo impulsionado pelo rolo compressor dirigido por Célia Valadão (PMDB), Clécio Alves (PMDB), Tayrone di Martino (PT) e Carlos Soares (PT).
As mudanças que Paulo Garcia bancou permitem o chamado adensamento misto em bairros já saturados. Isso quer dizer que, a partir de agora, está liberada a construção até de indústrias em bairros que ficam intransitáveis em horário de pico.
Autorizam também as grandes indústrias ocuparem zonas ambientalmente frágeis da região Norte de Goiânia, o que segundo a associação Verdivale, a UFG e o Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Goiás, coloca em risco a existência do rio Meia Ponte.
Vale a pena o esforço para salvar a Capital.