No que depender do Conselho de Ética da Câmara Municipal, não haverá punição – muito menos cassação de mandato – imposta aos vereadores Paulo Borges (PMDB) e Wellington Peixoto (PSB), suspeitos de negociar propina em troca de liberação de licenças ambientais pela prefeitura.
Vinte dias já se passaram desde que a Operação Jeitinho foi deflagrada pelo Ministério Público e pela Polícia Militar, mas até agora nenhuma providência foi tomada.
O único – e condenável – gesto que partiu do Conselho de Ética foi uma declaração antecipada da presidente do colegiado, vereadora Célia Valadão (PMDB), no sentido de inocentar Paulo Borges por antecipação.
Célia, que também é líder do prefeito na Câmara, sequer se deu ao trabalho de analisar a documentação reunida pelo MP antes de emitir sua opinião.
Há motivos de sobra para crer que outra pizza sairá deste forno.
Paulo e Wellington devem gratidão à pizzaiolo Célia Valadão e ao gerente da Casa, vereador Clécio Alves (PMDB).