Os governos do PT e PMDB, nos últimos 14 anos amos em Goiânia, não conseguiram fazer Goiânia dar um salto no IDHM, índice da ONU que mede o desenvolvimento social dos municípios.
Segundo o Jornal Opção, “Goiânia aparece na 45ª posição em relação aos 5.565 municípios brasileiros, ou seja, não está entre os municípios em melhor situação, que são 44 (ou 0,79% do total).
Veja a matéria:
Índice de Desenvolvimento Humano
IDHM de Goiânia avança 33,17% em duas décadas, mas segue abaixo da média nacional
Por outro lado, enquanto para o Brasil como um todo a área de educação foi a que menos contribuiu para o índice geral, na capital goiana ocorreu o inverso
Ketllyn Fernandes
O Brasil só não avançou mais nos últimos 20 anos porque não foi dada a devida atenção à educação. A conclusão tem por base o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) de 2013, divulgado nesta segunda-feira (29/7) pelo Programa das Nações Unidas Para o Desenvolvimento (Pnud). O estudo apontou a área de educação como a que menos contribuiu com o índice absoluto do país, tendo passado de 0,278 em 1991 para 0,637 em 2010, em uma escala que vai de 0 a 1.
Em contraponto ao verificado em âmbito nacional, em Goiânia entre 2000 e 2010, foi justamente a área de educação a que mais cresceu em termos absolutos, tendo crescido 0,148, sendo que entre 1991 e 2000 a educação também apresentou avanço de 0,171.
Segundo o Atlas do Desenvolvimento Humano Brasil 2013, entre 1991 e 2010 a capital goiana teve incremento de 33,17% em seu IDH, estando abaixo da média nacional, que é de 47,46% e também abaixo da média estadual, de 50,92%. Mesmo assim IDHM de Goiânia registrado em 2010 (0,799) está na faixa de Desenvolvimento Humano Alto –– entre 0,700 e 0,799, sendo que o hiato de desenvolvido resultante dos dados é de + 49,75%.
Goiânia aparece na 45ª posição em relação aos 5.565 municípios brasileiros, ou seja, não está entre os municípios em melhor situação, que são 44 (ou 0,79% do total). Na comparação apenas com os municípios goianos (246), a capital aparece na 1ª posição.
O índice de longevidade de Goiânia ficou em 0,838. Segundo o estudo, a renda obteve 0.824 de índice e a educação 0.739.
Educação
A proporção de crianças de 5 a 6 anos que estavam na escola entre 2000 e 2010 aumentou 5,08%. Quando comparadas as duas últimas décadas, o crescimento passa a ser de 43,56%. A elevação do porcentual de estudantes entre 11 e 13 anos também apresentou elevação considerável, com aumento de 19,79% entre 2000 e 2010 e 47,71% em 20 anos (1991-2000).
O porcentual de jovens com ensino fundamental completo cresceu 37,08% entre 2000 e 2010 e 84,81% entre 1991 e 2000. Já a proporção de jovens entre 18 e 20 anos com o ensino médio completo foi um pouco inferior: cresceu 63,41% entre 2000 e 2010 e 56,79% entre 1991 e 2000.
Educação adulta
O estudo verificou forte inércia quanto à importância da educação aos maiores de idade de 20 anos atrás. Segundo o atlas divulgado nesta segunda-feira, 71,44% da população de Goiânia com 18 anos ou mais tinham concluído o ensino fundamental em 2010 e 54,34% o médio. No Estado, os porcentuais foram de 54,97% e 37,47%%, respectivamente.
IDHM Nacional
Quanto ao índice geral, o Brasil passou de 0,493 verificado em 1991, para 0,727 em 2010. São Caetano do Sul, no ABC paulista, é o município com o melhor índice do país, com 0,862. Na outra ponta está Melgaço, no Pará, com a pior avaliação, 0,418.
Enquanto no início da década de1990 85,5% das cidades tinham IDHM muito baixo, nos dez primeiros anos do século 21 o porcentual caiu para 0,06% dos municípios. Para se chegar ao IDHM, são considerados mais de 180 indicadores socioeconômicos dos censos dos anos 1991, 2000 e 2010. Feita essa análise o estudo é dividido em três esferas do desenvolvimento humano. São ela, a oportunidade de viver uma vida longa e saudável –– longevidade ––; ter acesso a conhecimento –– educação –– e ter um padrão de vida que garanta as necessidades básicas –– renda.
O Estado de Goiás aparece na 8ª posição, com índice de 0,735. O Distrito Federal lidera o ranking com 0,873.
Conforme o levantamento, 57% das cidades do Centro-Oeste têm IDHM considerado de “médio desenvolvimento”. Os municípios do sul do país lideram o ranking