A inércia do prefeito Paulo Garcia (PT) no tocante ao transporte coletivo de Goiânia obrigou o Ministério Público a se mobilizar.
Na tarde desta terça-feira, os promotores Goiamilton Antônio Machado e Murilo de Morais protocolaram ação contra as empresas de ônibus que prestam serviço na Capital. Exigem o cumprimento imediato das planilhas de viagens e horários, sob pena de R$ 10 mil por viagem não realizada.
O MP também sugere multa de R$ 10 mil por caso de superlotação de ônibus anotado pelos fiscais da Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo (CMTC).
Veja o que diz o site do MP:
“Segundo ressaltado pelos promotores, as empresas devem cumprir as condições de regularidade, continuidade, eficiência, segurança, cortesia, e modicidade (preço moderado) das tarifas, conforme estabelecido no contrato de concessão e orientado pela lei. Contudo, as concessionárias passaram a utilizar planilha diferenciada no mês de julho e simplesmente começaram a descumprir os horários e planilhas de viagens, inclusive mantendo reduzida a frota em circulação ao longo do mês de agosto, conforme admitido publicamente pela diretoria do consórcio que congrega os interesses das operadoras privadas do sistema, a Rede Metropolitana de Transportes Coletivos (RMTC).”
Foram acionadas as empresas Rápido Araguaia, HP Transportes Coletivos, Viação Reunidas, Cooperativa de Transportes do Estado de Goiás (Cootego), e Metrobus Transporte Coletivo.