A chacina de uma família no Entorno de Brasília teve uma reviravolta nesta quinta-feira (19). O delegado da 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá), Ricardo Viana, afirmou que a versão de que pai e filho sejam mandantes do assassinato da família perde força. “Tudo indica que Gideon Batista de Menezes, 55, Horácio Carlos Ferreira Barbosa, 49, e Fabrício da Silva Canhedo, 34, se juntaram, subtraíram os valores e mataram os integrantes da família”, disse o delegado.
Marcos Antônio Lopes de Oliveira, de 54 anos, sogro da cabeleireira Elizamar, de 39 anos, e avô das crianças mortas também foi assassinado. O corpo dele foi encontrado no cativeiro em que Renata Juliene Belchior, de 52 anos, e Gabriela Belchior de Oliveira, de 25 anos, mulher e filha de Marcos Antônio, respectivamente, teriam sido mantidas reféns. O cadáver dele estava enterrado a cerca de 50 centímetros de profundidade em uma cova no quintal da casa. Além de estar sem cabeça, o corpo também estava sem os dois braços.
Diferentemente do que disse um dos presos em depoimento, os investigadores acreditam que o massacre da família tenha sido arquitetado e executado pelos três presos, sem a participação de pai e filho. A PCDF acredita que o filho dele, Thiago Gabriel Belchior, que é marido de Elizamar, também esteja morto.