O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, é campeão de tiro no próprio pé. Dessa vez ele afirmou que recebeu uma cópia a minuta de um decreto que tentaria mudar o resultado da eleição, apreendida pela Polícia Federal (PF) na casa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres, e teria destruído os documentos. Ele afirmou que as propostas circulavam naturalmente entre os aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro.
A ministra Rosa Weber, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), encaminhou à Procuradoria-Geral da República (PGR) um pedido de abertura de inquérito para investigar o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, por suposta destruição de documentos que tentariam mudar os resultados das eleições de 2022.
Segundo o artigo 305 do Código Penal, é crime o ato de “destruir, suprimir ou ocultar, em benefício próprio ou de outrem, ou em prejuízo alheio, documento público ou particular verdadeiro, de que não podia dispor”. De acordo com o texto, o acusado pode cumprir reclusão de até seis anos e ainda pagar multa.