A Reforma Tributária foi votada, mesmo com os chiliques malucos de Caiado (UB) em Brasília, como se fosse deputado, tentando ideologizar a discussão, deixando de lado questões técnicas. Saiu como ridículo e com o rabinho entre as pernas.
A Câmara dos Deputados aprovou, em segundo turno, o texto-base da reforma tributária pelo placar de 375 votos a favor e 113 contra. A Casa vai dar sequencia na sessão as 10 horas desta sexta-feira (7) com a votação dos destaques à reforma. Somente depois de concluída esta etapa é que a proposta poderá ser enviada ao Senado Federal.
Na única votação de destaques do segundo turno na madrugada desta sexta-feira (7), os parlamentares rejeitaram pedido da Federação Psol-Rede de retirar do texto a extensão da imunidade tributária dos templos de qualquer culto às suas entidades religiosas, incluindo organizações assistenciais e beneficentes. Assim, essa imunidade continua para todos os tributos.
Unificação
A reforma tributária simplifica impostos sobre o consumo, prevê fundos para bancar créditos do ICMS até 2032 e para o desenvolvimento regional, além da unificação da legislação dos novos tributos.
Segundo o texto aprovado, uma lei complementar criará o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) – para englobar o ICMS e o ISS – e a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) para substituir o PIS, o PIS-Importação, a Cofins e a Cofins-Importação.
Cesta básica
Novidade em relação a outras versões de reforma, haverá isenção do IBS e da CBS para uma cesta básica nacional de produtos a serem definidos em lei complementar.
Além disso, vários setores contarão com redução de alíquotas em 60% ou 100%, também conforme definido em lei. Entre esses setores estão serviços de educação, saúde, medicamentos e cultura, produtos agropecuários e transporte coletivo de passageiros.
Fonte: Agência Câmara de Notícias