sábado , 23 novembro 2024
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Orgia e matadores de aluguel: veja o que se sabe sobre a morte de vereador, jornalista e outras 3 pessoas de Maricá

A Polícia Civil e o Ministério Público do Rio de Janeiro apuram a morte do vereador Ismael Breve de Marins; o filho dele, Thiago André Marins; do jornalista Robson Giorno e de outras duas pessoas em Maricá. Os homicídios ocorreram entre fevereiro e agosto e teria acontecido em decorrência de uma orgia feita na prefeitura da cidade em 2019.

Segundo as apurações, a orgia contou com a presença de Vanessa da Matta Andrade, também conhecida como “Vanessa Alicate”. Ela era a companheira de Thiago Marins, filho do vereador, e é apontada como a mandante de alguns dos homicídios.

Conforme as investigações, em decorrência dessa festa na prefeitura, Vanessa engravidou de um indivíduo identificado como Pastor Renato Machado, que ocupa o cargo de deputado estadual pelo PT. Vanessa, então, teria estabelecido uma aliança com o jornalista Giorno, com o objetivo de obter ganhos financeiros e posições dentro da administração municipal. Essa aliança posteriormente teria desencadeado nos eventos que levaram à morte de Giorno.

As investigações apontam para a existência de uma organização criminosa envolvendo assassinos contratados. Os investigadores identificaram dois indivíduos como executores dos crimes: Rodrigo José da Silva Barbosa, conhecido como “Rodrigo Negão”, supostamente líder de uma milícia na região, e o subtenente reformado da Polícia Militar, Davi de Souza Esteves.

A relação entre Rodrigo e Vanessa Alicate é também sublinhada no contexto das mortes de Thiago e de seu pai, o vereador Ismael. A investigação sugere que, devido à amizade de infância entre eles, Vanessa teria solicitado a Rodrigo o assassinato de Thiago.

No caso do jornalista investigativo Romário Barros, cuja morte ocorreu em junho de 2019, a organização criminosa teria sido incomodada pelas reportagens que ele vinha publicando, denunciando escândalos envolvendo políticos. Romário foi emboscado quando retornava de carro para casa após sua habitual caminhada.

Outra vítima mencionada é Sidnei da Silva, cuja morte teria sido motivada por vingança, após um confronto em local público entre Sidnei e sua ex-cunhada, esposa do acusado Rodrigo, ocorrido alguns dias antes do assassinato.

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