quinta-feira , 18 julho 2024
Goiânia

Mal planejada e com fins eleitoreiros, ciclovia da avenida Universitária é fiasco

Veja texto publicado no jornal O Popular, deste domingo, sobre a ciclovia da avenida Universitária:

 

Ciclovia atrai poucos usuários

22 de setembro de 2013 (domingo)
A adesão de ciclistas na ciclovia do Corredor Universitário, inaugurado em junho do ano passado na Rua 10, ainda é pequena. Mais de um ano se passou e os idealizadores do projeto reconhecem que a utilização ainda não atingiu níveis satisfatórios, mas que está aumentando a cada dia. O coordenador de Corredores Preferenciais da Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo (CMTC), Domingo Sávio Afonso, acredita que a mudança de comportamento será gradual e que não adianta acreditar que a adesão será da noite para o dia. “Com a implantação dessas possibilidades alternativas de locomoção, estamos dizendo, de certa forma, para a população que isso já é possível em Goiânia”, afirma.

Muitos críticos ao projeto, inclusive alguns ciclistas, argumentam que a ciclovia não cumpre a função porque ficou isolada dentro da cidade e não está interligada a outras ciclovias para possibilitar uma locomoção maior. Ao todo, são 2,5 quilômetros no decorrer da Avenida Universitária. A ideia da CMTC é que, com a implantação futura dos corredores preferenciais das avenidas T-7 e T-63, ocorra o ligamento das ciclovias e que isso motive mais os ciclistas. Levantamento recente feito pela companhia, no período vespertino, identificou que, em média, 73 bicicletas passam pelo local em dias de semana.

As arquitetas Luciana Joyce Hamer e Maria Francisca da Silva integraram a equipe de profissionais que idealizaram as calçadas do corredor. Elas se encarregaram pela parte de acessibilidade. O projeto envolve outras equipes de trabalho e outros objetivos, como a maior velocidade de tráfego dos ônibus, e, a partir disso, conforme Luciana, não dá para pensar o corredor de maneira pontual. Tem que pensá-lo como um todo. No que se refere à acessibilidade, a aceitação foi boa e ela avalia que o corredor tem cumprido a função. Tanto Luciana como Maria concorda, no entanto, que é preciso de manutenção contínua e vigilância para que o projeto não sofra interferências privadas. As calçadas laterais são de responsabilidade dos proprietários dos imóveis. A prefeitura só se encarregada pela calçada central.

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