A presidente Dilma Rousseff dá um belo exemplo de administração: qualquer auxiliar enrolado em escândalos, denúncias, condenações ou qualquer tipo de envolvimento de crimes contra a administração pública são demitidos na hora.
É um belo exemplo, que o colega de Dilma, colega de PT, Paulo Garcia, não segue.
A Prefeitura de Goiânia tem vários secretários condenados pela Justiça: Neyde Aparecida e Wagner Siqueira, o Vaguinho, são apenas alguns deles. Pedro Wilson, ex-prefeito e atual presidente da AMMA, é outro.
Todos têm decisões da Justiça em que são implicados por improbidade administrativa. Mas nenhum foi demitido e, assim, continuam exercendo suas funções administrativas na equipe municipal, lidando com milhões apesar de estarem judicialmente punidos exatamente porque cometeram ações que agora foram consideradas incompatíveis com a lei e a moralidade.
Dilma é diferente de Paulo Garcia. Exemplo: o assessor Idaílson José Vilasboas Macedo, petista goiano, que trabalhava como assessor no Palácio do Planalto, indicado pelo também goiano Olavo Noleto, subchefe da Secretaria de Assuntos Institucionais da Presidência da República, foi imediatamente demitido assim que o seu nome foi anunciado como envolvido na Operação Miquéias, que a Polícia Federal deflagrou para desbaratar um esquema de desvio de dinheiro público em prefeituras de todo o país, inclusive em Goiás.
Idaílson nem condenado foi, por enquanto só apareceu como suspeito, mas a demissão foi imediata e sumária.
Na Prefeitura de Goiânia, os fichas-sujas de Paulo Garcia continuam trabalhando normalmente.
