• Regra violada
O cavaleiro Paulo Geovane de Oliveira foi oficialmente expulso das Cavalhadas de Pirenópolis, após tentar transformar o evento cultural em palanque político.
Durante a tradicional entrega da argolinha, ele direcionou o gesto à ex-candidata à prefeitura da cidade, filiada ao União Brasil, partido do governador Ronaldo Caiado, segundo uma fonte, ele disse: “nossa futura prefeita”, ao politizar a entrega.
A atitude gerou imediata reação negativa do público, que respondeu com vaias e desaprovação.
• Estatuto ferido
O ato foi considerado uma violação frontal ao estatuto do Instituto Cultural Cavalhadas de Pirenópolis, que rege e protege a tradição centenária da festa.
Segundo o conselho da entidade, o evento é um patrimônio cultural e não pode, em hipótese alguma, ser usado para fins eleitorais ou manifestações políticas.
A tentativa de associar a imagem das Cavalhadas a projetos partidários foi classificada como um desrespeito à tradição, provocando desgaste e repercussão negativa na cidade e entre os organizadores.
• Vitimismo
Após a repercussão e a decisão do conselho de retirá-lo do evento, tanto o cavaleiro quanto a política citada passaram a se manifestar publicamente, tentando se colocar na posição de vítimas da situação.
O Instituto, no entanto, reforça que a decisão foi baseada no compromisso de preservar a essência, a neutralidade e o caráter cultural das Cavalhadas.
A mensagem é clara: “As Cavalhadas não têm dono, não têm partido e não serão palco para campanhas eleitorais”.