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Goiás

Editorial da Tribuna do Planalto fala da política agressiva de Marconi atrair investimentos e do resultado positivo para o Estado

Veja editorial do jornal Tribuna do Planalto:

A indústria mostra sua cara

Sáb, 09 de Novembro de 2013 09:30

Da Redação

O levantamento do IBGE divulgado na sexta-feira (8) a respeito do desempenho da indústria em setembro reafirma a performance extraordinária do setor em Goiás, que foi outra vez destaque. A alta no período, de 4,1%, é um número expressivo se forem consideradas as turbulências que a atividade enfrenta no Brasil, um país que perde o poder de competitividade em face do apagão logístico e da falta de investimentos decisivos para recompor a infraestrutura combalida.
Goiás, neste cenário nacional negativo, se junta no estudo do IBGE a outros cinco estados que marcharam no caminho do crescimento industrial, ante a maioria de 14 unidades que amargam perdas num setor que vem, nos últimos anos, sendo o principal responsável pelo baixo crescimento do PIB do país.
A política agressiva de atração de novos investimentos por parte do Governo do Estado é um dos pilares que explica a euforia que cerca o segmento industrial mas, a este fator deve-se, naturalmente, ser acrescentado o espírito cada vez mais empreendedor de empresários que tocam negócios tendo por perfis o alto profissionalismo e a ousadia para se contrapor à crise com inovação e aposta em tecnologia.
A atuação da indústria na passagem de agosto para setembro forja o quinto mês seguido de crescimento no estado, período em que acumulou expansão significativa, da ordem de 7,3%. Com isso, Goiás se consolida como um dos líderes mais ativos que puxa o setor no país e, nesta aferição, se junta a outros destaques como a Bahia (6,8%) e o Rio de Janeiro (4,4%).
Para se ter uma ideia da dimensão dos 4,1% de crescimento da indústria em Goiás em setembro, basta citar verdadeiras catástrofes que o setor produz em estados importantes. No Pernambuco, a queda de 8,2% é um martírio para a economia local que acumula no trimestre recuo histórico de 12,1%. Os demais resultados negativos foram observados no Paraná (-2,4%), Ceará (-2,2%), São Paulo (-2,1%), Amazonas (-1,9%), Região Nordeste (-1,4%), Santa Catarina (-0,9%) e Pará (-0,2%).
Já o pequeno avanço que o país angariou no terceiro trimestre (0,8%) deve-se, principalmente, à queda em São Paulo, responsável por cerca de 40% do volume de produção industrial.
Não resta a menor dúvida que mais um resultado abaixo das expectativas em São Paulo irá influenciar de maneira direta o PIB do Brasil, que tende a se manter tímido.
Na contramão do resto do país, Goiás não apenas colhe os frutos do que plantou no segmento industrial como projeta novos cenários positivos tendo como suporte, principalmente, o volume de investimentos privados que o governo coleta deste o início de 2011, cifras da ordem de R$ 30 bilhões. O mais importante são os reflexos no âmbito da sociedade. Afinal, no primeiro semestre do ano, o estado gerou 70.148 postos de trabalho, de acordo com o Caged. Uma prova de que conquistas econômicas podem, e sempre devem ser canalizadas a serviço da vida.

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