Por mais truculento que seja, o presidente da Câmara Municipal de Goiânia, Clécio Alves (PMDB), assume as suas posições e paga o preço por elas.
O duro é quando aparecem figuras como Tayrone di Martino (PT), que apesar de ter formação de jornalista, escondeu-se e ficou em cima do muro quando um colega de profissão, Oloares Ferreira, da TV Record, carecia de defesa.
Veja a diferença: Clécio pediu licença da presidência para votar contra o projeto que propunha título de cidadão goianiense ao apresentador do programa Balanço Geral, porque teria de se abster se estivesse no comando da sessão.
No seu lugar assumiu Tayrone, que deveria ter adotado o mesmo expediente para se juntar à trincheira oposta, defender Oloares e o direito dele de se expressar.
Não foi o que aconteceu. Tayrone ficou quietinho, na presidência interina, e assim livrou-se do pepino de ter de votar.
Clécio, por pior que seja, teve a hombridade de dar sua opinião nesse caso.
Em função da pouca idade, o vereador novato do PT talvez não possa mensurar o prejuízo que causou à causa dos jornalistas e à imprensa livre, crítica e formadora de opinião.
Quem sabe um dia ele entenda, quando ele próprio for censurado por dar uma opinião que contradisser os poderosos e capatazes de plantão.