segunda-feira , 25 novembro 2024
Goiânia

Não é a primeira viagem de Paulo envolta em nuvens negras e sem explicações, denuncia semanário

Veja matéria do jornal A Rede:

Quatro viagens internacionais em 2013

Não é a primeira vez que as viagens que o prefeito empreende fora do Brasil estão envoltas em uma nuvem de fumaça negra. Desde que assumiu a prefeitura, ainda na gestão passada, Paulo já fez mais de quatro viagens internacionais. Em todas elas, não houve a publicação de um balanço da viagem e uma prestação de contas que fosse além da exigida pelo Tribunal de Contas dos Municípios. Mesmo com o Portal da Transparência, que pegou no tranco apenas neste ano, é impossível encontrar detalhes dos custos das diárias pagas pela administração ao petista e aos servidores em geral.

Paulo já viajou a Miami, ao Panamá, à Bogotá, a Bélgica e, agora, a Washington. A viagem ao Panamá, em março, causou polêmica. Primeiro porque o petista e seus secretários levaram suas respectivas esposas. Segundo porque seu secretário de Comunicação, Edmilson Santos, postou fotos de passeios nas redes sociais. Se as experiências obtidas nessas viagens com palestras, encontros formais e visitas foram colocados em prática na administração, é praticamente impossível saber. Muitas vezes, essas missões resultam em discussões que ainda estão distantes das reais necessidades da população (transporte, saúde, educação, etc).

No início de novembro deste ano, Paulo cancelou ainda a viagem que faria em Tóquio e Cingapura por problemas de saúde na família. Porém, os secretários Nelcivone de Melo (Desenvolvimento Urbano e Sustentável) e Iram Saraiva Júnior, não deixaram de embarcar para participarem do evento JapanLAC Business Fórum 2013, onde foram discutidos temas como as tendências futuras da relação Japão-América Latina, a Aliança do Pacífico e iniciativas de infraestrutura, energia e planejamento urbano.

Em Cingapura, o pedido de autorização encaminhado à Câmara só informava o básico. Nelcivone e Iram fariam “visitas técnicas”. As diárias dos dois auxiliares foram de R$ 22,4 mil. Se Paulo tivesse ido, os gastos chegariam a mais de R$ 35 mil. Até hoje o balanço dessa viagem não foi informado.

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