Em dois anos, a Petrobrás pode ser obrigada a decretar falência, tamanho o desequilíbrio financeiro e o caos administrativo em que a ex-maior empresa brasileira foi enfiada. Esse é o resultado das desastrosas políticas aplicadas pelos Governos Lula e Dilma Rousseff à companhia, que acabaram elevando o seu endividamento e destruindo a sua credibilidade no mercado.
A previsão é da administradora de investimentos americana Macroaxis, uma das maiores e mais importantes do mundo, especializada em fazer esse tipo de cálculo.
“Baseando-se nas últimas informações financeiras divulgadas, a Petrobras tem probabilidade de falência de 32,4%. Este valor é muito maior do que o do setor”, afirma o relatório da Macroaxis. A ExxonMobil, por exemplo, gigante do ramo de óleo e gás, tem probabilidade de falência de 0,86%. A Chevron tem 8,96% de chances e a Petrochina, outra grande concorrente, 12,27%.
O índice apurado pela Macroaxis reflete o tamanho da crise que a Petrobras vem enfrentando no Governo Dilma Rousseff e que atingiu o auge – até agora – na semana passada. Depois de anunciar o reajuste no preço dos combustíveis, suas ações despencaram 10% em um só dia e a estatal brasileira perdeu 25 bilhões de reais em valor de mercado em poucas horas.
A queda aconteceu porque analistas avaliaram que o reajuste foi insuficiente para reequilibrar as contas da empresa, que continua vendendo a preços subsidiados por uma política do governo de segurar a inflação. As dívidas líquidas já chegam a US$ 79,6 bilhões de dólares, o que levou a agência de classificação de risco Moody’s a rebaixar a Petrobras em outubro. A agência prevê que, pelo menos até 2015, as dívidas só devem aumentar.