Na manhã de quinta-feira, dia 12, a Câmara Municipal de Goiânia derrubou o projeto de lei do prefeito Paulo Garcia (PT) que reajustava o IPTU e o ITU dos goianienses, em índices considerados abusivos.
Mais ou menos 24 horas depois, nesta sexta-feira, 13, os principais jornais de Goiânia – os diários O Popular, Diário da Manhã e O Hoje – circularam estampando a notícia, em manchete. Notícia velha, já amplamente conhecida da maioria dos leitores, que tomaram conhecimento do fato seja em tempo real pela internet seja pelos sites noticiosos e blogs seja pela televisão e rádio.
É isso que está matando o jornal impresso em todo o mundo: o atraso em relação aos acontecimentos, em um mundo que se torna cada vez mais dinâmico e acelerado. Você paga por amontoado de folhas (lembrando que o papel é produzido por indústrias pesadas, a partir do corte de árvores), impressas com tinta poluidora de petróleo, suja as mãos, gera um volume extra de lixo e no final das contas para quê? Para ler as notícias das quais você tomou conhecimento… ontem.
O caso do IPTU é apenas mais um. Na verdade, tudo o que um os veículos de comunicação impressos publicam – e não só em Goiás, mas em qualquer parte do planeta – é informação vencida e superada. No mundo da internet e das mídias diretas, o jornal impresso está fadado ao desaparecimento