Depois da derrota vexatória na votação do projeto de lei que reajustaria o IPTU de Goiânia em até 37%, o prefeito Paulo Garcia (PT) recarrega as baterias para outra guerra com a Câmara de Vereadores: a apreciação do projeto que autoriza venda de áreas públicas que valem R$ 250 milhões.
A batalha vai ser boa. Tanto vereadores de oposição quanto do bloco moderado têm sérias reservas à proposta, por entender que seria necessário realizar audiências públicas antes de colocar a matéria em pauta.
“Será que vai afetar o Plano Diretor? A votação não pode acontecer de forma atropelada. Isso não é coisa para ser discutida em final de ano. Melhor deixar para 2014”, afirma Zander Fábio (PSL), da ala moderada, ao jornal O Popular.
Elias Vaz (PSB) diz que as áreas que o prefeito quer vender estão supervalorizadas e o prefeito não pode “torrar o patrimônio público”. “Ele não pode se desfazer delas para depois não ter onde construir escolas, unidades de saúde ou sedes administrativas”.