A tropa de paladinos do Ministério Público no Twitter, formada pelo procurador federal Helio Telho e pelos promotores estaduais Fernando Krebs e Haroldo Caetano, quedou-se em silêncio depois que o jornal O Popular, em manchete, denunciou o vale alimentação de R$ 710 reais por mês para os membros do MP Estadual.
Ninguém disse um pio. Menos sobre a forma pouco transparente com que o auxílio foi manipulado.
O promotor Haroldo Caetano, um dos beneficiados, tuitou sobre drogas e sobre o presidente do Uruguai.
Fernando Krebs, outro beneficiado, desapareceu do Twitter. Quase 24 Horas depois que O Popular circulou, publicou uma mensagem de saudação a uma colega tuiteira.
Hélio Telho, procurador federal, que também recebe o auxílio alimentação, igualmente não se manifestou. Ele tuitou contra a corrupção e não abordou a manchete de O Popular (“MP eleva valor de benefício e paga retroativo de R$ 39 mil”).
Os três são ferrenhos defensores da moralidade e da transparência nos gastos com recursos públicos. Pelo que se vê, quando se trata dos outros.