O começo de ano foi agitado para Câmara Municipal e, em especial, para o vereador Paulo Borges (PMDB). A Polícia invadiu a casa do vereador numa madrugada dessas, no setor Bueno, e o levou coercitivamente para clausura no Ministério Público para prestar esclarecimentos.
Paulo é suspeito de negociar facilidades na liberação de licenças ambientais da Agência Municipal de Meio Ambiente (Amma) em troca de propina, e teria se enrolado na CEI criada para investigar o caso, na Câmara, se não fosse uma mãozinha generosa do prefeito Paulo Garcia (PT) e do aniversariante deste mês, o ex-prefeito Iris Rezende.
A pedido de Iris, o presidente da Comissão, Izídio Alves (PMDB), e o relator, Tayrone di Martino (PT), decidiram não pedir o indiciamento de ninguém, em que pesem todas as evidências colhidas pelo MP que apontam o envolvimento do vereador do esquema.
Daí se explica a empolgação de Paulo Borges ao cumprimentar Iris na visita que o velho cacique fez à Câmara na semana passada.
O amor é lindo, ou não é?