domingo , 24 novembro 2024
Goiânia

Atenção para a retrospectiva do Goiás24Horas: vamos começar com os 10 erros de Paulo Garcia em 2013

O Goiás24Horas também é retrospectiva. Começamos hoje a listar aqui os fatos marcantes de 2013. Só para lembrar que viver é lembrar!

E como vivemos perigosamente em 2013! Este foi o ano das maiores trapalhadas na política e também na gestão pública, principalmente em Goiânia – que rapidamente descobriu um gestor à altura do ex-prefeito Pedro Wilson (PT), considerado pela crônica política como um dos piores prefeitos da história de Goiânia. Quem achava Pedro ruim, encontrou um rival à altura. O atual é uma fera em botar o goianiense em risco.

Mas, 2013 também foi ano de trapalhadas homéricas entre empresários que se lançaram na política. Vanderlan Cardoso e Júnior Friboi, por exemplo, fazem campanha há mais de cinco anos e foi apenas em 2013 que precisaram realmente decidir em qual partido disputar as eleições.

Nossa retrospectiva terá de tudo um pouco. E com o humor característico do Goiás24Horas, que não assume essa forma carrancuda e magistrada de tentar ver o mundo, vamos alertar o leitor do blog: cuidado para não embrulhar o estômago.

Vamos começar pela Capital e com Paulo Garcia. Abaixo, os erros mais graves do petista.

*****

Ufa! Foi difícil selecionar dez erros graves da gestão de Paulo Garcia (PT), o prefeito que Iris Rezende (PMDB) empurrou goela abaixo para o goianiense. Não custa nada lembrar: foi Iris que fez dele prefeito, um ex-deputado estadual que nem perspectiva de reeleição teve em sua carreira meteórica na Assembleia Legislativa.

Mas tudo bem, vamos ao top ten de Paulo Garcia. Como falamos, não foi fácil, pois Paulo tem assunto para uma retrospectiva de 100, 200 ‘top ten’. Depois de muita análise, cruzamento de dados e checagens, eis o que esse prefeito nos aprontou:

1 – Túnel Lavajato

Numa ânsia irresponsável em competir com o governador Marconi Perillo (PSDB), que marcou o aniversário de Goiânia com inúmeras atividades e inaugurações, o prefeito inaugurou a obra mais estapafúrdia da história da Capital: um túnel que liga nada a coisa nenhuma. Só o fato de inaugurar a obra sem estar pronta (diga-se, inauguração fora do cronograma proposto) já é motivo de conquistar o primeiro lugar na retrospectiva. O projeto foi proposto antes da Prefeitura pelo facecido vereador Gari Negro Jobs, mas Paulo Garcia jamais deu os créditos. Mas convenhamos: para que assinar uma obra maluca dessas? Tá na cara que foi copiada do excêntrico gari político.

2- A abertura ao público do túnel

Essa foi demais. O túnel sofreu com enchentes, teve desabamentos e resgate de moradores ilhados. E o prefeito manteve o túnel aberto, prestes a causar uma tragédia. O gestor conseguiu entrar no rol dos inimigos do povo, que dá mais valor ao bem material do que ao humano.

3- Greve dos professores

Eis aqui o prefeito Paulo Garcia batendo seu recorde. Ele protagonizou o movimento grevista que mais teve espaço na mídia em 2013. E na mídia regional e nacional! Inúmeras vezes os telejornais da Globo, Record e SBT mostraram a situação deplorável dos professores municipais em greve, que fizeram o prefeito dar o braço a torcer. É graças à Prefeitura que as crianças do município não terão férias em janeiro, pois precisam repor as aulas perdidas.

4- O aumento estratosférico do IPTU

Paulo Garcia deu com os burros n’água. Mandou um projeto de lei maluco para o legislativo e foi viajar no exterior. Tratava-se de uma bomba-relógio: o aumento de quase 40% do IPTU. No entanto, o petista sofreu uma vergonhosa derrota na Câmara. Mesmo com apoio de vereadores que não eram da base, sua escrota proposta foi derrubada. Até um vereador do PT achou absurda a estratégia de Paulo melhorar o caixa da Prefeitura estorquindo do povo.

5 – Manter políticos condenados em seus quadros

Tem que ter coragem. Paulo Garcia, mesmo com a crítica dos professores e sentenças da Justiça, manteve em seus quadros a famosa Neyde Aparecida, já condenada por improbidade administrativa. O prefeito ignora o princípio da moralidade e prefere deixar a Secretaria de Educação nas mãos de uma pessoa suspeita de praticar atos ilegais.

6 – Abandona a cidade durante as crises

O prefeito não age e não fala nada. O município tem enfrentado pesadas enchentes em parte por conta da sujeira das bocas de lobo e da falta delas – nas periferias elas simplesmente inexistem. Resultado: os goianienses estão morrendo com as tragédias. Pelo menos duas vidas foram levadas pelas águas. O caos toma conta da cidade e até piscina passa a figurar no trânsito quando chove.

7 – Quer vender áreas públicas

Paulo Garcia pode se tornar o prefeito recente que mais vendeu áreas públicas, quer dizer, nossas. A suspeita é de que a Prefeitura não tenha recursos e esteja em déficit, como Paulo já adiantou, e o dinheiro sirva para pagar as dívidas contraídas. Mas os vereadores estão em cima e garantem não deixar o gestor vender parte do território que herdamos da ousadia de Pedro Ludovico.

8 – Fama de caloteiro

Quem não se lembra? Em agosto empresários acamparam no Paço Municipal em busca de pagamentos atrasados. Os fornecedores denunciaram que o prefeito Paulo Garcia e sua equipe deviam mais de R$ 1 milhão devido a contratação de empresas que alugaram brinquedos infantis. Trenzinho da alegria, barca, pula pula e outros brinquedos foram a causa do protesto.

9- Turista

Paulo Garcia e sua equipe foram para os Estados Unidos em novembro. Missão: participar de importantes rodadas de negócios e realizar palestras. Essa foi a maior piada da cidade: a vereadora Dra. Cristina (PSDB) cobrou da líder do prefeito, vereadora Célia Valadão (PMDB), mas até agora ninguém mostrou uma foto de evento, a cópia do discurso ou mesmo a gravação.

10- A defesa de grupos em detrimento da população

Quando o prefeito quer, qualquer projeto passa dentro da Câmara Municipal. É raro ocorrer uma derrubada de veto. Mas o prefeito não fez força para a continuidade da CEI da Amma, que investigava, dentre outros, os trabalhos de Paulo Borges (PMDB), que chegou a ser preso, dentro do órgão. O prefeito também jogou contra o projeto de Paulo Magalhães que previa ponto eletrônico para controlar a presença dentro da Câmara Municipal. E não fez nada para defender Djalma Araújo, que teve que abandonar o PT para não ser expulo do partido.

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