O pré-candidato do PSB a governador, Vanderlan Cardoso, e a repórter política de O Popular, Fabiana Pulcineli, costumam repetir com frequência uma afirmação: a de que a crise da Celg inviabilizou a instalação e a expansão de muitas empresas, em Goiás.
Mas, atenção leitor: nem Vanderlan nem Fabiana jamais citaram o nome de uma única empresa que tenha sido “prejudicada” pela suposta falta de energia elétrica que eles enxergam no Estado.
No Brasil inteiro, de um modo geral, persistem problemas de infraestrutura em geral, em especial, no setor elétrico. Não é um gargalo desse ou daquele Estado, mas do país.
Entretanto, a suspeita de que Vanderlan e Fabiana estão exagerando não se baseia apenas no detalhe de que nunca indicaram uma empresa sequer com problemas de abastecimento de energia. Há também o forte desenvolvimento industrial de Goiás. Na semana passada, o IBGE divulgou as primeiras estatísticas de 2013, mostrando que o Estado está entre os três primeiros do Brasil em matéria de crescimento da sua indústria. Esse dado é incompatível com uma possível falta de energia elétrica.
Um político que quer ser governador e uma jornalista que se pretende a mais “investigativa” de Goiás têm o dever e a obrigação moral de mostrar aos seus eleitores e leitores que há provas do que dizem. No caso, citando as empresas que deixaram Goiás por falta de energia disponível ou então que deixaram de se expandir pelo mesmo motivo.
Caso contrário, estão chutando
