Em entrevista à rádio 730, o pré-candidato do PSB a governador, Vanderlan Cardoso, volta a atacar a juíza Yanne Pereira e Silva, que o condenou por improbidade administrativa por ter, como prefeito de Senador Canedo, doado R$ 550 mil a um time de futebol (a juíza, acolhendo a denúncia do Ministério Público Estadual, considerou a doação “imoral, ilegal e lesiva ao município Senador Canedo”).
Vanderlan, que já acusou a juíza de “servir a fins escusos da política”, acrescentou novos argumentos contra a magistrada. Afirmou estranhar que a sentença tenha sido prolatada durante o mês de recesso do Judiciário e ainda mais por “uma juíza substituta, dessas novas que entraram aí”.
O empresário estranhou também que a sentença tenha saído “sete a oito anos depois de efetivada a doação”. Para ele, “o processo foi tirado do juiz titular, que conhece bem os problemas da cidade” e caiu nas mãos da juíza Yanne Pereira e Silva, que, segundo Vanderlan, “nem teve tempo de ler o processo, que são muitas folhas, muitas páginas, muito complexo”.
O milionário de Senador Canedo considerou a sua condenação como “absurda” e disse aos entrevistadores da rádio 730 que a suspensão dos seus direitos políticos, que pode impedir a sua candidatura nas próximas eleições, “não tem nada a ver”.