Veja trecho da matéria sobre a falta de três mil vagas em creches de Goiânia:
Maria Lúcia terá de pagar babá, como já fazia antes de deixar com a irmã dela. “Enquanto trabalho, fico pensando. Meu Deus, não vai sobrar nem para comprar comida”, lamenta a doméstica. “Choro direto por causa disso. Trabalho como doméstica, cuidando do filho dos outros e não tenho quem cuide dos meus”, emenda.
Enquanto a Prefeitura de Goiânia se afunda no impasse, babás como Marinalva Rosa de Lima, de 38, se apresentam como alternativa. Com a ajuda da cunhada Nayara, de 31, ela alugou um barracão de dois cômodos para oferecer serviço de berçário, no Jardim Mariliza, na Região Sudeste da capital. Por enquanto, ela cuida de quatro crianças, das 7 horas às 18h30, e cobra 250 reais por cada uma.