No esforço para esvaziar o protesto dos usuários do transporte coletivo de Goiânia, a presidente da Companhia Metropolitana do Transporte Coletivo (CMTC), Patrícia Veras, abriu o seu gabinete para uma pseudo audiência com líderes do movimento estudantil na quinta-feira, poucas horas antes da manifestação que tomou conta das ruas da Capital.
Não adiantou. A cidade foi palco de grandes protestos por melhorias no transporte coletivo, organizados pela Frente de Luta Contra o Aumento da Tarifa. Como relata o jornal O Hoje, “com paus e pedras, cerca de 250 pessoas fizeram barricada com pneus em chamas e entraram em choque com a polícia, que reagiu com balas de borracha”.
O aviso deles ao prefeito Paulo Garcia e à presidente da CMTC foi claro: não é com factoides que a prefeitura vai contornar o problema.