quinta-feira , 18 julho 2024
Goiânia

O Popular noticia que o MP está na cola de Major Araújo porque deputado teria nomeações irregulares em seu gabinete

O deputado Major Araújo, que posa de  moralista e critica tudo que é relacionado ao governo do Estado, está na mira do Ministério Público.

Veja matéria do jornal O Popular:

Assembleia
Deputado suspeito de irregularidade

Márcia Abreu
12 de fevereiro de 2014 (quarta-feira)

O Ministério Público Estadual (MP-GO) enviou ontem um ofício ao deputado estadual Major Araújo (PRP) solicitando que o parlamentar preste informações sobre denúncia de que teria lotado em seu gabinete na Assembleia Legislativa parentes de primeiro grau e policiais militares em desvio de função. A medida faz parte do inquérito civil público proposto pela promotora Marlene Freitas Bueno e instaurado no final do ano passado. O deputado nega as acusações.

Segundo a denúncia, Major Araújo teria lotado em seu gabinete dois irmãos, os sargentos Ário Alves Araújo e Cícero Alves Araújo, e três militares em desvio de função, o cabo da PM Reginaldo, que seria motorista do parlamentar, o sargento Delcione, que estaria atuando como chefe de gabinete, e o tenente Vilmar cujo cargo não foi informado pelo MP.

O deputado tem 30 dias, a contar da notificação, para se manifestar. A orientação do MP é de que as respostas sejam anexadas de documentos e, em caso de negativa, o órgão promete “ir direto à fonte” para buscar informações e comprovar o caso. “Chegou um e-mail anônimo apontando os nomes das pessoas, o que nos deu elemento para investigar”, disse a promotora.

Major Araújo, que na noite de ontem ainda não tinha sido notificado, disse que solicitou à PM ainda no início de seu mandato três militares para fazer sua segurança porque estava sofrendo ameaças, mas que dois deles deixaram a função em dezembro de 2012. Quanto aos irmãos, afirmou que nenhum trabalha em seu gabinete, mas que são contratados pela Assistência Social da Polícia Militar para fazer a segurança da Assembleia.

Disse ainda que não cabe a ele designar lotações dos militares, mas sim à PM, e apontou conotação política na ação. “Mais uma vez sou alvo de denúncia encomendada”, alegou, acrescentando que assim que for notificado encaminhará ao Ministério Público todos os documentos solicitados.

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