Veja reportagem publicada no site G1:
População denuncia que lixo não é recolhido há 15 dias em Goiânia
Moradores de vários bairros da capital reclamam da ausência de coleta.
Fim de contrato com empresa que fornece caminhões causa problema.
Do G1 GO, com informações da TV Anhanguera
Moradores de vários bairros de Goiânia reclamam do acúmulo de lixo em lixeiras e calçadas. A comunidade do Residencial Ana Clara denuncia que o caminhão da coleta não passa no setor há 15 dias. “O lixo está fedendo, com mau cheiro, dando bicho. Tem gente que está colocando fogo em lixo para amenizar a situação”, afirma a costureira Ana Paula Souza, moradora do bairro.
No Setor Finsocial, populares denunciam que o lixo não é recolhido há uma semana. “Fica com aquele mau cheiro terrível. Quando chove fica aquela bagunça. Cada dia fica pior”, reclama a dona de casa Vandes dos Anjos.
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Lixeiras também estão lotadas no Setor Jardim Curitiba III. Na praça principal do bairro, sacos de lixo estão espalhados no local porque o lixo da feira não foi recolhido. “Pega o lixo aqui terça, quinta e domingo, mas desde terça não recolhe. Está acumulando lixo adoidado”, lamenta o aposentado Oribes dos Santos Machado.
O problema, segundo a Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), é causado pelo término do contrato com a empresa que fornece parte dos veículos de coleta de lixo. A assessoria do órgão informou que destinou caminhões da prefeitura para o serviço, mesmo que inapropriados.
Esses veículos devem ficar encarregados do trabalho até que 40 caminhões compactadores comprados pela Comurg possam ser usados. “Os caminhões novos vieram com suspensão inadequada, pois não consideraram o peso da prensa. Então o caminhão não comporta o peso da prensa mais o lixo”, explica o assessor de impresa da companhia, João Oliveira. Os veículos devem ser adequados no prazo de 40 dias.
Paralisação
No sábado (9), cerca de cem funcionários da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) paralisaram a coleta de lixo pela manhã. Apesar de reclamarem das condições de trabalho, houve uma negociação e eles retomaram o serviço no mesmo dia.
Segundo um dos trabalhadores, que não quis se identificar, os coletores estão sendo obrigados a percorrer até 80 quilômetros a pé para recolher o lixo. “Andamos nas caçambas de caminhões comuns, pendurados igual a macaco. Na semana passada, um funcionário caiu e acabou morrendo”, disse.