Em entrevista especial ao repórter Murilo Santos, do jornal O Hoje, o ex-prefeito Iris Rezende volta a falar em “roça”, no lugar de agricultura, e tenta fazer uma crítica ao Governo do Estado ao afirmar que “Goiás está dentro de um precipício”.
É um exagero e tanto. Ou demagogia barata. “Dentro de um precipício”? Como assim?
O velho cacique peemedebista tenta explicar e não consegue. Em declarações anteriores, Iris afirmou que “Goiás acabou”, mas também não esclareceu como, na sua opinião, como, onde e quando “Goiás acabou”.
O Estado, hoje, é um dos três que mais crescem no país. Sua taxa de expansão industrial é fenomenal, em média três vezes superior à brasileira. Somos recordistas em geração de empregos, segundo os registros do Ministério do Trabalho. A infraestrutura estadual, principalmente as rodovias, está em fase final de regularização, inclusive a Celg, que no último balanço já apresentou lucro. Há um pacote espetacular de obras sendo concluído pelo governador Marconi Perillo, com benefícios espalhados por todo o Estado. A formação de mão de obra qualificada aproxima-se do número previsto no início da gestão, de 500 mil trabalhadores. 107 colégios técnicos estão em funcionamento.
Como, então, “Goiás está dentro de um precipício”? Isso precisa ser explicado por Iris. Ele faz referência à capacidade de endividamento do Estado, que, aliás, foi restabelecida pelo atual Governo – que promoveu um ajuste fiscal e tem as contas hoje rigorosamente em dia, com aprovação da Secretaria do Tesouro Nacional. O governador Marconi Perillo pagou R$ 7 bilhões em dívidas contraídas no passado, a maioria nos Governos do PMDB, e tomou a mesma quantia, ou seja, R$ 7 bilhões – o que significa que não aumentou em um centavo a dívida estadual. E o dinheiro está sendo aplicado em obras para o desenvolvimento econômico e social do Estado.
Tudo bem que candidatos da oposição façam críticas e ataques, mas daí a escorregar para o campo da maluquice são outros quinhentos.
“Precipício”?
Iris – o mesmo que esta semana também afirmou que “o povo goiano está desnorteado” – está viajando na maionese. Caseira, daquelas de antigamente.
