O vídeo eleitoral que tenta “modernizar” Iris Rezende, mostrando imagens em que ele usa um iPhone e tecla em um MacBook, comete um outro erro grave, este de concepção.
Iris é apresentado como um líder nato, dotado de poderes e qualidades que o credenciam a dizer à sociedade o que pode e deve ser feito. Esse tipo de “liderança” é hoje rejeitado, o até que ajuda a explicar as sucessivas derrotas eleitorais do velho cacique peemedebista.
Há pouco mais de um mês, a editora-chefe de O Popular, Cileide Alves, publicou dois artigos consecutivos, analisando a quebra de confiança da sociedade na classe política e mostrando que, em um mundo alargado pelas facilidades da internet, a nova liderança política é aquela que é compartilhada com os diversos segmentos da população.
De cima para baixo, imposto como um autoproclamado iluminado capaz de guiar os povos, nenhum líder funciona mais: quem “recorre às antigas táticas de marketing para construir a imagem de líder vertical, de um deus realizador, predestinado a liderar seus súditos e capaz de resolver todos os seus problemas”, na verdade “está se afastando do público”, disse Cileide.
Para azar de Iris, o marqueteiro que elaborou a sua peça publicitária não leu os artigos de Cileide Alves.
Mas ainda dá tempo de ler e corrigir os próximos anúncios.
É só ir no link: