O polêmico colunista Cláudio Humberto, em seu site na internet, revela que a família do bilionário Júnior Friboi teve peso decisivo na sua decisão de desistir da candidatura a governador pelo PMDB.
Seu irmão, Joesley Batista, presidente do Grupo JBS-Friboi, concluiu que a candidatura de Júnior estava expondo perigosamente os interesses empresariais da família e chegou inclusive a pressionar para impedir que o pretenso candidato pudesse usar a marca Friboi como sobrenome. Para a família, a denúncia sobre a dívida de R$ 1,3 bilhões da JBS-Friboi com o Fisco Estadual foi produto da visibilidade negativa que a candidatura de Júnior estava dando ao Grupo.
Veja a nota de Cláudio Humberto:
Por um punhado de dólares
José Batista Júnior, da Friboi, e a velha raposa ex-governador Íris Rezende competiam pelo PMDB-GO
O bilionário Júnior Friboi levou tempo, mas descobriu que não basta um punhado de dólares para virar governador de Estado. Largou a chefia do Grupo JBS, filiou-se ao PSB, mas, após um esquema que envolveu até o ex-presidente Lula, filiou-se festivamente ao PMDB em 2013 e passou a tentar constranger a “raposa” Íris Rezende a ceder-lhe a primazia da candidatura ao governo de Goiás. Acabou se dando mal.
Além de não receber um prometido apoio da velha raposa do PMDB, Junior Friboi ainda viu surgir o movimento “Volta, Íris”.
Junior enfrentava outros problemas. Seu irmão e substituto no Grupo JBS, Joesley, quer impedi-lo de usar a marca “Friboi” como sobrenome.
A turma de Junior Friboi conseguiu convencer Roberto Carlos a comer carne, mas não convenceu Íris Rezende a largar o osso.
