Acredite: depois de jogar no lixo o acordo assinado entre o prefeito Paulo Garcia (PT) e os servidores da rede municipal de ensino, a secretaria de Educação, Neyde Aparecida, pediu bom senso aos professores, que deflagraram greve.
Tem base uma coisa dessas?
Segundo Neyde, a prefeitura é incapaz de cumprir o acordo feito em outubro do ano passado porque os gastos com a folha salarial extrapolaram o limite da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e a administração impossibilitada de pagar benefícios aos servidores.
“Algumas pessoas não tem bom senso para entender a situação. Já deu reajuste para os professores em janeiro. Eles não podem dizer que a prefeitura não prioriza a Educação”, disse Neyde em entrevista à Rádio Mix FM, por volta das 11h30 desta terça-feira.
Os grevistas cobram o pagamento de gratificação de regência na aposentadoria, de titularidade e do adicional de 30% para auxiliares educativas a partir de maio.
Tudo isso foi acordado e nada foi cumprido.
O engraçado é que Paulo e a turma do PT e PMDB ignoram a crise financeira quando o que está em pauta são os supersalários da Comurg, os gastos públicos altíssimos e o inchaço na folha de comissionados.