Há poucos dias, por orientação da sua assessoria de marketing, o prefeito Paulo Garcia fez uma maratona de entrevistas, garantindo que a crise financeira da Prefeitura de Goiânia estava superada e que, no futuro, o legado da sua gestão seria reconhecido como o melhor da história administrativa da capital.
Pois é, leitor amigo: o prefeito, a segunda autoridade mais importante do Estado, faltou com a verdade.
E a verdade está no jornal O Popular desta quinta-feira: Paulo Garcia não pagou as despesas com o aluguel de veículos, as empresas fornecedoras cansaram da enrolação e suspenderam a prestação dos serviços de locação – recolhendo ao pátio, inclusive, 300 caminhões que trabalhavam nas ruas de Goiânia.
Neste momento, nenhuma unidade da Prefeitura tem qualquer veículo à sua disposição. Está tudo parado. Até o carro de representação do prefeito foi retirado pela locadora, que não recebe há meses.
Como sempre, ninguém no Paço Municipal dá qualquer explicação. O prefeito está mergulhado no seu tradicional silêncio quando o assunto é o desgoverno da cidade. O novo secretário de Finanças, Jeovalter Correia, procurado pela reportagem de O Popular, também se escondeu e não prestou nenhum esclarecimento.