quinta-feira , 10 abril 2025
Goiânia

No buraco: é onde a prefeitura de Goiânia está, segundo manchete do jornal O Popular

Já não cabem mais eufemismos para falar da crise financeira da prefeitura de Goiânia.

A prefeitura está mesmo é no buraco, como diz a manchete da edição de hoje do jornal O Popular.

O município enfrenta um déficit mensal de pouco mais de R$ 34 milhões, ou seja: gasta-se, todo mês, R$ 34 milhões a mais do que arrecada. Isto é reflexo de má gestão e de interferências políticas na gestão do dinheiro público, que acarretam a contratação excessiva de funcionários comissionados, despesas desnecessárias e corrupção (vários casos já foram descobertos, principalmente na Comurg).

As consequências da devassa patrocinada pelos governos do PT e do PMDB são conhecidas e amplamente divulgadas pela imprensa: corte no pagamento de benefícios aos servidores públicos, calote na data-base, obras entregues pela metade (como o túnel da Araguaia) ou atrasadas (como os viadutos da marginal Botafogo) e dívidas astronômicas com fornecedores, que resultam na suspensão de serviços.

Para superar a crise, o secretário de Finanças, Jeovalter Correia, diz que é preciso gastar apenas o que se arrecada.

Um gênio, não?

O problema é que, para se gastar apenas o que se arrecada, é preciso estancar lacunas por onde se desperdiça dinheiro e demitir comissionados, uma vez que a administração municipal continua a gastar com servidores mais do que é permitido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

Trocando em miúdos: executou-se o diagnóstico, mas ninguém quer aplicar o remédio.

Assim fica difícil sair do buraco.

 

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