O festival de piadas do presidente da Câmara Municipal de Goiânia, Clécio Alves (PMDB), continua rolando solto.
Depois de defender a tese de que Paulo Garcia é um “homem de bem” e que ele próprio “prima pelo diálogo”, duas lorotas fáceis de contestar, Clécio disse também que a greve dos professores é injusta porque a prefeitura já os contemplou.
Ou é desinformação ou é falha de caráter.
A atual greve dos servidores da Educação começou porque o prefeito se nega a cumprir um acordo pactuado por ele próprio com a categoria em outubro do ano passado. Foi inclusive este documento que deu fim à greve que estava acontecendo.
Esse documento previa que a prefeitura pagasse uma série de benefícios, como titularidade, insalubridade e auxílio locomoção, além da data-base de 2014 incorporada integralmente este ano, entre outros pontos.
De uma hora para outra, Paulo rasgou o acordo e não cumpriu nada, sob alegação de que a administração passa por dificuldades financeiras.
É por isso, vereador, que a categoria cruzou os braços.
Se o problema dele era falta de informação, está resolvido. Se era falha de caráter, teremos de esperar as próximas eleições.