O presidente da Câmara Municipal, Clécio Alves (PMDB), percebeu que a tortura física e psicológica não convenceria os servidores da Educação e da Saúde de Goiânia a desocupar o prédio do Legislativo e aceitou o reestabelecimento da energia e da água do prédio.
Os servidores ocupam a Câmara desde a semana passada, depois que os vereadores arquivaram o pedido de impeachment do prefeito Paulo Garcia (PT). Na ocasião, o presidente Clécio Alves manobrou para que o projeto não entrasse em discussão e fosse rejeitado às pressas, o que revoltou os servidores.
Os funcionários públicos municipais da Educação estão em greve desde o dia 26 de maio, e a turma da Saúde cruzou os braços no último dia 11. Na tarde desta segunda-feira, uma comissão de professores foi ao Paço na tentativa de ser recebida pelo prefeito.
A Educação exige o cumprimento de um acordo assinado por Paulo Garcia em outubro do ano passado, que previa o pagamento de uma série de benefícios, como auxílio-locomoção, insalubridade, titularidade e a incorporação da data-base integral de 2014 neste ano.
A Saúde trabalha em cima da mesma pauta, com exceção de que ainda não pede o impeachment do prefeito.