Onde está a apregoada coerência que o deputado federal Ronaldo Caiado sempre alegou como seu diferencial em relação aos demais políticos?
“Se me tiram a coerência, me tiram a força”, dizia, aliás corretamente, o deputado do DEM.
Mas, Caiado acaba de se aliar ao PMDB, partido que está na base da presidenta Dilma Rousseff e é nacionalmente coligado com o PT. Pior, perfilou-se ao lado de velhos adversários, um dos quais, Iris Rezende, ele já denunciou como “corrupto”, quando explodiu o caso Caixego – em que um irmão de Iris, Otoniel Machado, chegou a ser preso pela Polícia Federal.
Na chapa do PMDB, o líder ruralista está agora abraçado com o candidato a vice-governador, Armando Vergílio, que em 2012 publicou no Twitter que Caiado era um “falso moralista” metido a “paladino da moralidade”.
Armando chamou Caiado de “boi selvagem”. E Caiado retrucou chamando Armando de “boi de canga”.
Boi por boi, isso é que é coerência.